PERGUNTA:
Há dois meses fui internado com crise de diverticulite. Tinha muita dor no lado esquerdo e tive febre. Fiquei internado cinco dias tomando soro e remédios pra dor. Tomei antibióticos em casa por mais quinze dias. O médico disse que pela minha idade (tenho 46 anos), tenho que operar.
RESPOSTA:
Olá. Bem, a idade isoladamente não deve mais ser tomada como critério único e suficiente para indicar a cirurgia. Já há algum consenso sobre isso. Sua pouca idade indica apenas que estatisticamente você, se comparado a um indivíduo mais velho, tem maior risco de desenvolver uma nova crise. O conceito de que indivíduos mais jovens tem maior risco de ter cirses mais graves hoje parece carecer de fundamento. Embora sim, a cirurgia seja excelente para a prevenção de novas crises de diverticulite (afinal é disso que estamos tratando aqui, uma vez que sua crise já resolveu após uma internação) sobretudo porque pode ser adequadamente realizada empregando uma técnica minimamente invasiva (a videocirurgia), ela não é isenta de complicações. O que usamos hoje para definir se um paciente que teve uma ou mais crises de diverticulite se beneficia de uma cirurgia preventiva são: 1. A intensidade da crise que você teve (documentada pela necessidade de internação e também pelos achados na tomografia); e, 2. Se você tem sintomas abdominais mesmo quando não está em crise. Isso precisa ser reavaliado pelo especialista que te assiste.
PERGUNTA:
Há dois meses fui internado com crise de diverticulite. Tinha muita dor no lado esquerdo e tive febre. Fiquei internado cinco dias tomando soro e remédios pra dor. Tomei antibióticos em casa por mais quinze dias. O médico disse que pela minha idade (tenho 46 anos), tenho que operar.
RESPOSTA:
Olá. Bem, a idade isoladamente não deve mais ser tomada como critério único e suficiente para indicar a cirurgia. Já há algum consenso sobre isso. Sua pouca idade indica apenas que estatisticamente você, se comparado a um indivíduo mais velho, tem maior risco de desenvolver uma nova crise. O conceito de que indivíduos mais jovens tem maior risco de ter cirses mais graves hoje parece carecer de fundamento. Embora sim, a cirurgia seja excelente para a prevenção de novas crises de diverticulite (afinal é disso que estamos tratando aqui, uma vez que sua crise já resolveu após uma internação) sobretudo porque pode ser adequadamente realizada empregando uma técnica minimamente invasiva (a videocirurgia), ela não é isenta de complicações. O que usamos hoje para definir se um paciente que teve uma ou mais crises de diverticulite se beneficia de uma cirurgia preventiva são: 1. A intensidade da crise que você teve (documentada pela necessidade de internação e também pelos achados na tomografia); e, 2. Se você tem sintomas abdominais mesmo quando não está em crise. Isso precisa ser reavaliado pelo especialista que te assiste.
PERGUNTA:
Há dois meses fui internado com crise de diverticulite. Tinha muita dor no lado esquerdo e tive febre. Fiquei internado cinco dias tomando soro e remédios pra dor. Tomei antibióticos em casa por mais quinze dias. O médico disse que pela minha idade (tenho 46 anos), tenho que operar.
RESPOSTA:
Olá. Bem, a idade isoladamente não deve mais ser tomada como critério único e suficiente para indicar a cirurgia. Já há algum consenso sobre isso. Sua pouca idade indica apenas que estatisticamente você, se comparado a um indivíduo mais velho, tem maior risco de desenvolver uma nova crise. O conceito de que indivíduos mais jovens tem maior risco de ter cirses mais graves hoje parece carecer de fundamento. Embora sim, a cirurgia seja excelente para a prevenção de novas crises de diverticulite (afinal é disso que estamos tratando aqui, uma vez que sua crise já resolveu após uma internação) sobretudo porque pode ser adequadamente realizada empregando uma técnica minimamente invasiva (a videocirurgia), ela não é isenta de complicações. O que usamos hoje para definir se um paciente que teve uma ou mais crises de diverticulite se beneficia de uma cirurgia preventiva são: 1. A intensidade da crise que você teve (documentada pela necessidade de internação e também pelos achados na tomografia); e, 2. Se você tem sintomas abdominais mesmo quando não está em crise. Isso precisa ser reavaliado pelo especialista que te assiste.
SOBRE NÓS
Aqui você encontra o mais atualizado, completo e fidedigno site idealizado desde 1.999 para a população geral e para os profissionais de saúde com informações para a prevenção diagnóstico e tratamento das doenças do intestino grosso.
Sobre o Dr. Sergio:
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Graduação em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
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Mestrado, Doutorado e Livre-Docência na Disciplina de Cirurgia do Aparelho Digestivo e Coloproctologia do Departamento de Gastroenterologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
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Médico especialista em Cirurgia Geral, Cirurgia do Aparelho Digestivo e Coloproctologia pela Associação Médica Brasileira
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Membro Titular da Sociedade Brasileira de Coloproctologia e Presidente-eleito dessa Sociedade
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Ex-Presidente da Associação de Coloproctologia do Estado de São Paulo
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Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
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Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva
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Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Minimamente Invasiva e Robótica
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Cirurgião do Hospital Israelita Albert Einstein (SP)
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Diretor Médico do Centro de Oncologia e Hematologia do Hospital Israelita Albert Einstein (SP)
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Presidente-eleito da Sociedade brasileira de Coloproctologia.
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Áreas de atuação: cirurgia colorretal minimamente invasiva, robótica e transanal do câncer do intestino, das doenças inflamatórias intestinais e dos distúrbios funcionais do assoalho pélvico.
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Cirurgia das doenças anais (hemorroidas, fissura e fístula anal)
DR.SERGIO EDUARDO ALONSO ARAÚJO
CRM.SP 75.637
Cirurgia do Aparelho Digestivo
Vídeo-laparoscopia
Coloproctologia
Colonoscopia