top of page

Complicações da Endoscopia do Intestino Grosso

Complicações da Endoscopia do Intestino Grosso

Complicações da colonoscopia terapêutica

Complicações das polipectomias



A colonoscopia com polipectomia representa uma ferramenta tão poderosa do arsenal terapêutico, capaz de prevenir morbidade e mortalidade por câncer colorretal, que é virtualmente conhecida por médicos de todas as especialidades. As principais complicações das polipectomias ou mucosectomias trans-colonoscópicas são o sangramento, a perfuração e a síndrome pós-polipectomia. A incidência dessas complicações certamente depende de características relacionadas às próprias lesões elevadas tais como tamanho, tipo (séssil ou pediculada) e localização. No entanto, a experiência do colonoscopista deve representar o fator de risco mais importante uma vez que essas complicações ocorrem mais freqüentemente durante a fase de treinamento ou precocemente na vida profissional.

O sangramento representa a complicação mais freqüente. Sua incidência está estimada em até 3,4%56 das polipectomias. Em revisão realizada por Habr-Gama e Waye39, após análise de 34.385 polipectomias, a incidência de sangramento foi de 1,4%.

O sangramento pode ocorrer mais freqüentemente durante o exame no momento da polipectomia, não raramente dentro de dias (habitualmente entre 2 e 15 dias após o procedimento) e, anedoticamente, semanas após o exame. A causa do sangramento imediato é a transecção da lesão ou de seu pedículo antes de adequada oclusão vacular causada pela coagulação do tecido por diatermia. Por esse motivo, técnica adequada e criteriosa seleção dos pólipos adequados à excisão endoscópica representam, como veremos, medidas eficazes de prevenção das hemorragias que ocorrem durante as polipectomias. Atribui-se à queda da escara resultante da queimadura elétrica que sela o vaso situado na base ou pedículo da lesão ressecada o mecanismo pelo qual o sangramento tardio ocorra. Como resultado, a prevenção do sangramento tardio é de difícil realização. Por sorte, este é mais freqüentemente auto-limitado.

Além, como já comentamos, da experiência individual do colonoscopista, entre os fatores de risco conhecidos para o sangramento após polipectomias, ressaltamos o tamanho do pólipo ou espessura de seu pedículo (pólipos maiores de 2 cm apresentam risco elevado de sangramento57,94,97 e o emprego de terapia anticoagulante. Como resultado, entre os cuidados a serem tomados pelo colonoscopista ao se preparar para a polipectomia, ressaltamos:

  1. interrupção do uso de aspirina 7 dias antes do procedimento e outros antiinflamatórios não-esteroidais 48 h antes;

  2. substituição de anticoagulante oral (dicumarínico) por terapia parenteral com heparina de baixo peso molecular na semana do procedimento. O procedimento deve ser realizado quando da normalização da atividade de protrombina e o anticoagulante oral pode ser reiniciado no dia seguinte à polipectomia. A heparina só deve ser suspensa após a redução da atividade de protrombina a níveis desejados (I.N.R. alargado para 2,0 ou 2,5);

  3. dispor de injetor e solução de adrenalina 1:10.000 para a injeção de pedículos calibrosos antes da excisão do pólipo ou mesmo para o tratamento dos sangramentos pós-polipectomia;

  4. testar o funcionamento do eletrocautério antes do procedimento;

  5. para os pacientes com marca-passo implantado, recomenda-se utilizar o eletrocautério bipolar. Se não disponível, faz-se necessário posicionar a placa sob a panturrilha (distante do marca-passo);

  6. dispor de assistente experiente no manejo da alça de polipectomia;

  7. emprego da polipectomia com hot biopsy forceps para a remoção de pólipos diminutos (de até 5 mm) e, preferencialmente localizados no cólon esquerdo99;

  8. emprego da polipectomia a frio preferencialmente para os pólipos diminutos (até 5 mm) ou com no máximo 1 cm de tamanho;

  9. “laçar” o pólipo próximo à sua cabeça de forma que o sangramento pode ser mais facilmente controlado pelo simples relaçamento do pedículo sangrante;

  10. empregar a corrente de coagulação em oposição à corrente de corte puro ou mista (modo blend);

  11. considerar a possibilidade de injetar pedículos mais grossos com solução de adrenalina 1:10.000 antes da polipectomia empregando agulhas de escleroterapia ou injetores para mucosectomia;

  12. inspecionar o sítio da polipectomia por pelo menos alguns segundos após a separação do pólipo de sua base ou pedículo;

  13. nos pólipos de tamanho superior a 2 cm, empregar a técnica de ressecção por fatiamento (piecemeal resection);

No caso de sangramento relacionado à excisão de pólipos pediculados, relaçar o pedículo mantendo a alça fechada em torno dele por pelo menos cinco minutos representa a conduta inicial mais simples e eficaz. Em caso de insucesso, a aspersão de adrenalina 1:10.000 ou a injeção dessa mesma solução no pedículo sangrante podem ser tentados. A maioria dos sangramentos que sucedem polipectomias tecnicamente bem realizadas cessa à pura observação do colonoscopista ou responde ao relaçamento simples do pedículo. Para a hemostasia após excisão de lesões sésseis, a aspersão da solução de adrenalina através de um catéter representa a opção de preferência da maioria dos colonoscopistas. O emprego do heater probe, da eletrocoagulação bipolar, clipes hemostáticos, plasma de argônio ou mesmo a aplicação de ligaduras elásticas foram descritos por diferentes autores e mostraram-se eficazes em algumas situações.

A perfuração como complicação das polipectomias transcolonoscópicas ocorre entre 0,04 e 2,1% dos casos39. Os principais mecanismos responsáveis pela perfuração do cólon associada a polipectomia são:

  1. visualização inadequada da extremidade da alça de polipectomia levando-a involuntariamente contra a parede intestinal em casos de ressecção de lesões de difícil localização (como na transição retossigmóide e nas proximidades do ângulo esplênico);

  2. aplicação inadequada da alça de polipectomia levando, quando do seu fechamento, à inclusão de todas as camadas do cólon e lesão transmural quando do acionamento do eletrocautério;

  3. realização de manobras intempestivas nas situações de aprisionamento da alça levando a tensão exagerada sobre a parede colônica já enfraquecida pelo calor da diatermia;

  4. emprego de corrente de corte excessiva resultante ou não de defeito na unidade eletrocirúrgica ou secundária ao acionamento inadvertido do eletrocautério prolongadamente contra a parede intestinal;

  5. transmissão da corrente elétrica a partir da cabeça de pólipo pediculado em contato prolongado com a parede intestinal durante a diatermia do pedículo.

Assim como o sangramento, a perfuração do cólon após polipectomia está relacionada à experiência do colonoscopista. Lesões grandes e sésseis (maiores do que 2 cm), localizadas no ceco ou cólon direito (de menor espessura de parede) e ocorrendo na vizinhança de outras enfermidades intestinais tais como colite ou doença diverticular carregam maior risco de perfuração de forma que nessas situações o colonoscopista deve lançar mão, mais do que nunca, de recursos que podem diminuir a chance de sua ocorrência os quais citamos abaixo:

  1. optar pela realização da polipectomia apenas sob ótimas condições de preparo intestinal e na vigência de imediata disponibilidade de recursos diagnósticos (radiologia e laboratório) e hospitalares. Se o exame não está sendo realizado em ambiente hospitalar, assegurar-se da existência de transporte eficiente (maca, ambulância, monitorização e equipe de enfermagem) e prontamente disponível;

  2. empregar a técnica de ressecção por hot biopsy preferencialmente para as lesões localizadas no transverso ou cólon esquerdo;

  3. empregar a técnica de polipectomia a frio para lesões de mesmas características localizadas à direita;

  4. ajustar intensidade e tipo de corrente (de coagulação) antes de laçar o pólipo;

  5. atentar para o ritmo de insuflação durante a realização de polipectomia difícil;

  6. identificar sob visão direta os movimentos da alça de polipectomia e empregar as mini-alças para as lesões menores do que 1,0 cm;

  7. favorecer o uso das técnicas de mucosectomia ou polipectomia assistida por colchão salino (strip biopsy) para a excisão de lesões sésseis não-diminutas e/ou localizadas no cólon direito;

  8. considerar as lesões que se estendem no sentido longitudinal por duas pregas mucosas consecutivas ou aquelas onde a injeção submucosa não resultou em elevação completa da lesão (non-lifting sign) como inadequadas à ressecção endoscópica e melhor tratáveis por colectomia.

A maioria das perfurações que ocorrem após colonoscopia diagnóstica, uma vez que resultam de trauma mecânico são, se comparadas às que se seguem à colonoscopia terapêutica (resultantes de trauma elétrico), de maior tamanho resultando mais comumente em pneumoperitônio significativo e maior contaminação da cavidade. O diagnóstico de perfuração deve ser suspeitado ainda durante o exame nas situações de dor abdominal aumentada e distensão abdominal associados a dificuldade de manter o cólon insuflado ou quando da fugaz visibilização de órgãos intraperitoneais. A suspeita deve ser sempre confirmada pela constatação de pneumoperitônio à radiografia simples do abdome em pé ou na posição de decúbito lateral esquerdo ou ainda, de pneumo-retroperitônio, caracterizado por acentuação da linha do músculo psoas e de órgãos retroperitoneais (rins), resultante da perfuração do cólon ou reto em segmento extraperitoneal. Para os doentes sintomáticos e para os casos de grande pneumoperitônio, o tratamento cirúrgico imediato, via de regra, é a opção de escolha podendo ser realizado preferencialmente por acesso vídeo-laparoscópico92. Sutura primária do local da perfuração e drenagem devem ser realizados nas situações de mínima ou pouca contaminação da cavidade e as derivações devem ser associadas nos casos com maior contaminação. A colectomia pode ser uma opção nos doentes em bom estado geral (como geralmente aconetece nos doentes com perfuração após colonoscopia) e com afecção colônica associada. Para os doentes onde a perfuração está associada a doença diverticular, neoplasia ou colite, a ressecção deve ser favorecida. Para os doentes assintomáticos e com mínimo pneumoperitônio identificado, o tratamento conservador através de jejum e antibioticoterapia sistêmica de amplo espectro deve ser primariamente instituído. O sucesso da abordagem seletiva resulta provavelmente da boa qualidade do preparo intestinal54 mas sobretudo está condicionado a exame físico abdominal e avaliação laboratorial freqüentes com objetivo de detectar a progressão de peritonite generalizada.

A síndrome de coagulação pós-polipectomia é caracterizada por dor abdominal com sinais de irritação peritoneal e sinais de toxemia (febre baixa, leucocitose e taquicardia) observados na ausência de pneumoperitônio. Segundo Waye95, o quadro é secundário a queimadura elétrica transmural na parede do cólon devido à excessiva aplicação de corrente elétrica na base da lesão durante a polipectomia. Geralmente esses pacientes evoluem com acentuada melhora algumas horas após a introdução de jejum, reposição hidroeletrolítica parenteral e antibioticoterapia sistêmica de amplo espectro.

Complicações do tratamento endoscópico do câncer colorretal

A obstrução intestinal como apresentação do câncer colorretal está associada a estágio avançado de tumores mais freqüentemente localizados no cólon esquerdo ou no reto. Enquanto representam tumores avançados o tratamento radical é eminentemente cirúrgico. A possibilidade de empregar técnicas alternativas assistidas pela colonoscopia objetiva o alívio da obstrução do cólon e eliminação do risco de perfuração em pacientes sem opção cirúrgica radical por motivo de estadiamento avançado (metástases à distância), recidiva inoperável ou más condições clínicas. A premissa é extremamente atraente pois o sucesso dessa proposta resultaria em alta qualidade da paliação na medida em que o tratamento prescindiria de derivação intestinal.

Existe experiência significativa com o uso da ablação tumoral por laser (mais comumente Nd:YAG) revelando sucesso na obtenção e manutenção da perviedade de lesões avançadas colorretais. Na experiência de sete centros europeus no tratamento de 60 pacientes com obstrução por neoplasia relatada por Mathus-Vieglen et al.58, houve resposta em 80% dos casos e mortalidade de 3,3% diretamente relacionada ao tratamento (um caso de perfuração e outro de sangramento). Schulze e Lyng84 avaliaram a resposta ao tratamento com Nd:YAG laser de 74 doentes portadores de câncer colorretal com doença disseminada em sua maioria. Setenta e quatro por cento dos doentes esperimentaram alívio sintomático e seis complicações ocorreram (5 casos de perfuração e um sangramento). Não houve mortalidade associada a essa série. Como vantagens associadas ao método, ressaltam-se a possibilidade de múltiplas sessões (ao contrário da radioterapia) e de realizar o procedimento sem anestesia. Perfuração representa a mais freqüente complicação associada precocemente ao método e a estenose pode ocorrer tardiamente levando à necessidade de derivação. A ablação com laser47,24 pode ser empregada no pré-operatório de neoplasias em doentes subocluídos com objetivo de permitir a realização de preparo intestinal completo e cirurgia em tempo único. Na série relatada por Kiefhaber et al. 24, dois casos de perfuração foram tratados sem mortalidade. O custo do tratamento com laser é reconhecidamente elevado apesar de sua avaliação freqüentememte não ser encontrada nos estudos comentados. Vale lembrar a adequada seleção dos pacientes empreeendida nesses estudos. Uma vez que a sobrevida média dos doentes variou entre seis e sete meses após o tratamento, é possível que para doentes com maior estimativa de sobrevida, a ablação endoscópica com laser possa não representar uma alternativa atraente face ao risco tardio de estenose.

A terapia fotodinâmica (TFD) representa uma modalidade de tratamento onde a necrose tecidual limitada é produzida por interação entre um agente fotossensibilizante dirigido contra um tecido-alvo e luz de um comprimento de onda definido42. Após injeção intravenosa, os agentes fotossensibilizantes são seletivamente captados por células neoplásicas. Com a exposição ao laser de determinado comprimento de onda e na presença de oxigênio, os compostos são excitados e produzem dano tecidual seletivo. No entanto, sabe-se que o comprimento de onda necessário à excitação dos derivados das porfirinas empregados tem pouca penetração tecidual. Como resultado, o efeito de dano celular não excede profundidade de 2 ou 3 mm. Outro problema associado aos derivados de porfirinas é a fotossensibilização cutânea capaz de induzir a formação de graves queimaduras resultantes de exposição solar. Regula et al.73 recentemente descreveram o emprego de TFD com emprego do ácido 5-amino-levulínico como agente fotossensibilizante em alguns pacientes, dois deles com câncer colorretal. Esse composto foi rapidamente eliminado, de boa afinidade com a camada mucosa abrindo caminho para o emprego da TFD no arsenal terapêutico do câncer colorretal.

Dado que repetidas sessões de terapia endoscópica com laser são habitualmente necessárias de modo a se obter um efetivo alívio da obstrução do cólon por tumor, a possibilidade de empregar endopróteses (stents) metálicas auto-expansíveis sob controle radiológico levando a alívio da obstrução através de uma única sessão representa alternativa atraente. Rey et al.75 descreveram sua experiência com 12 pacientes portadores de carcinoma de localização no retossigmóide. Não houve complicações imediatas decorrentes da colocação da prótese. A migração ocorreu em três pacientes quando foi necessária retirada da prótese. Saida et al.79 avaliaram os resultados da colocação endoscópica de próteses metálicas em 15 pacientes como medida adjuvante ao preparo intestinal no pré-operatório de doentes com câncer colorretal obstrutivo. Houve dois casos de perfuração e um de migração. Nos restantes 12 casos, o preparo foi avaliado como adequado no intra-operatório. Arnell et al.5 avaliaram seus resultados relativos à colocação de endopróteses em sete pacientes portadores de obstrução do cólon por neoplasia colorretal ou ginecológica. Não houve morbimortalidade associada ao procedimento. No entanto, dois pacientes evoluíram para óbito hospitalar por doença metastática e em um paciente, a obstrução era multifocal levando à construção de estoma. Complicações associadas ao uso de endopróteses incluem, além da migração e perfuração, dor associada à instalação da endoprótese no reto abaixo da linha pectínea e crescimento tumoral sob e sobre a prótese. Não se sabe quanto da morbidade associada ao emprego de endopróteses auto-expansíveis, especialmente a perfuração do cólon, pode resultar de sua constuição rígida. Dessa feita, a avaliação da aplicação de próteses confeccionadas com material deformável na forma de malhas representa um alternativa que necessita de avaliação dedicada71.

Tabela 13.1. Drogas comumente utilizadas na sedação consciente. Doses usuais em adultos e complicações mais freqüentesDROGADOSEEFEITOS COLATERAIS E REVERSÃO FARMACOLÓGICA Diazepam 5 – 10 mg (diluir para 10ml com água destilada. Injetar 5ml em tempo superior a 1 minuto. Reduzir a dose em 30% acima dos 60 anos Flebite e dor local (injeção em veias pouco calibrosas). Depressão respiratória e hipóxia. Parada respiratória. Administrar Flumazenil (ampolas de 5 ml, 0,1 mg/ml) na dose de 0,2 mg. Repetir após 45 min e 60 segundos até 1,0 mg. Midazolam 0,5 – 2,0 mg. Injetar em tempo superior a 2 minutos. Dose usual máxima de 5,0 mg para sedação consciente.Reduzir a dose em 30% acima dos 60 anos Idem Diazepam. Pacientes idosos mais sensíveis à depressão respiratória Meperidina 50 – 100 mg ao longo de 2 ou 3 minutos Depressão respiratória e hipóxia. Emese acentuada. Contraindicada em associação com inibidores da monoaminoxidase. Administrar Naloxona (ampolas de 1ml com 0,4 mg) na dose de 0,4 mg. Repetir a cada 20-60 segundos. Associação Benzodiaze- pínico e Meperidina Administrar meperidina antes na dose de 25mg. Reduza a dose do diazepam em 50% e do midazolam em até 70%. Depressão respiratória e hipóxia. Administre Naloxona antes.

Referências bibliográficas

  1. Ahmed A, Eller PM, Schiffman FJ. Splenic rupture: an unusual complication of colonoscopy. Am J Gastroenterol 1997, 92: 1201-4.

  2. Alves PRA, Sousa Jr. AHS, Habr-Gama A, Gama-Rodrigues J, Pinotti HW. “Express mannitol”: a safe and fast bowel preparation for colonoscopy used on 2,400 consecutive patients.

  3. ABCD Arq Bras Cir Dig 1991, 6:20-3.

  4. American Society for Gastrointestinal Endoscopy. Antibiotic prophylaxis for gastrointestinal endoscopy. Gastrointest Endosc 1995, 42: 630-5.

  5. American Society for Gastrointestinal Endoscopy. Monitoring of patients undergoing gastrointestinal endoscopic procedures: guidelines for clinical application. Gastrointest Endosc 1991, 37:120-1.

  6. Arnell T, Stamos MJ, Takahashi P, Ojha S, Sze G, Eysselein V. Colonic stents in colorectal obstruction. Am Surg 1998; 64: 986-8.

  7. Arrowsmith JB, Gertsman BB, Fleischer DE. Results from the American Society for Gastrointestinal Endoscopy/US Food and Drug Administration collaborative study on complication rates and drug use during gastrointestinal endoscopy. Gastrointest Endosc 1991, 37: 421-6.

  8. Bell GD, Morden A, Cody T. A comparison of diazepam and midazolam as endoscopy premedication assessing changes in ventilation and oxygen saturation. Br J Clin Pharmacol 1988, 26: 595-600.

  9. Bell GD, Reeve MM, Morden A. Intravenous midazolam: a study of the degree of oxygen desaturation occurring during upper gastrointestinal endoscopy. Br J Clin Pharmacol 1987, 23: 703-8.

  10. Bigard MA, Gaucher P, Lasalle C. Fatal colonic explosion during colonoscopic poipectomy. Gastroenterology 1979, 77:1307-10.

  11. Birnbaum BA, Gordon RB, Jacobs JE. Glutaraldehyde colitis: radiologic findings. Radiology 1995, 195:131-4.

  12. Botoman VA, Surawicz CM. Bacteremia with gastrointestinal endoscopic procedures. Gastrointest Endosc 1986, 32:342.

  13. Brady CEI, DiPalma JA, Pierson WP. Golytely lavage – is metoclopramide necessary? Am J Gastroenterol 1985, 80:180-4.

  14. Cappell MS, Ghandi D, Hu C. A study of the safety and clinical efficacy of flexible sigmoidoscopy and colonoscopy after recent colonic surgery in 52 patients. Am J Gastroenterol 1995, 90:1130-4.

  15. Capprilli R, Viscido A, Frieri G, Latella G. Acute colitis following colonoscopy. Endoscopy 1998, 30:428-31.

  16. Cataldo PA. Colonoscopy without sedation. Dis Colon Rectum 1996, 39:257-61.

  17. Chardavoyne R, Stein TA, Ratner LE, Bank S, Wise L. Is colonoscopy safe in the early postcolectomy period? Am Surg 1991, 57:734-6.

  18. Church JM. Ischemic colitis complicating flexible endoscopy in a patient with connective tissue disease (letter). Gastrointest Endosc 1995, 41: 181-2.

  19. Church JM. Risks and complications: prevention and treatment. In: Church JM. Endoscopy of the colon, rectum, and anus, Igaku-Shoin, New York,1995, p. 194.

  20. Cohen SM, Wexner SD, Binderow SR, Nogueras JJ, Daniel N, Ehrenpreis ED, Jensen J, Bonner GF, Ruderman WB. Prospective, randomized, endoscopic-blinded trial comparing pre-colonoscopy bowel cleansing methods. Dis Colon Rectum 1994, 37: 689-96.

  21. Corman ML, Coller JA, Veidenheimer MC. Proctosigmoidoscopy – age criteria for examination in the asymptomatic patient. Cancer J Clin 1975; 25: 286-90.

  22. Davis GR, Santa Ana CA, Morawski SGL, Fortran JS. Development of a lavage solution associated with minimal water and eletrolyte absorption or secretion. Gastroenterology 1980, 78:991-5.

  23. DiPalma JA, Marshall JB. Comparison of a new sulfate-free polyethyleneglicol lavage solution versus a standard solution for colonoscopy cleansing. Gastrointest Endosc 1990, 36:285-9.

  24. Durack D, Kaplan E, Bisno A. Apparent failures of endocarditis prophylaxis. J Am Med Assoc 1983, 250: 2318-22.

  25. Eckhauser ML. Laser therapy of colorectal carcinoma. Surg Clin North Am 1992; 72:597-607.

  26. Espinal EA, Hoak T, Porter GA, Slezak FA. Splenic rupture from colonoscopy. A report of two cases and review of the literature. Surg Endosc 1997, 11:71-3.

  27. Farley DR, Bannon MP, Zietlow SP, Pemberton JH, Ilstrup DM, Larson DR. Management of colonoscopic perforations. Mayo Clin Proc 1997, 72:729-33.

  28. Fass R, Do S, Hixson LJ. Fatal hyperphosphatemia following Fleet Phospho-Soda in patients with colonic ileus. Am J Gastroenterol 1993, 88:929-32.

  29. Foliente RL, Chang AC, Youssef AI, Ford LJ, Condon SC, Chen YK. Endoscopic cecal perforation: mechanisms of injury. Am J Gastroenterol 1996, 91:705-8.

  30. Fordtran JS, Santa Ana CA, Cleveland MVB. A low-sodium solution for gastrointestinal lavage. Gastroenterology 1990, 98:11-6.

  31. Francisconi CF, Oderich GSC, Tatsch FF, Vieira HRW. Síndrome de Mallory-Weiss associada ao preparo colonoscópico com solução osmótica de manitol: relato de caso e revisão de literatura. GED Gastroenterol Endosc Dig 1995, 14: 295-7.

  32. Frommer D. Cleansing ability and tolerance of three bowel preparations for colonoscopy. Dis Colon Rectum 1997, 40: 100-4.

  33. Fulp SR, Gilliam JH. Beware of the incarcerated hernia. Gastrointest Endosc 1990, 36: 318-9.

  34. Gepts E, Van DeVelde A, Devis G. Continuous Diprivan infusion as sedative for endoscopy in gastroenterology, in French. Acta Endosc 1983, 13:93-100.

  35. Gilbertsen VA. Proctosigmodoscopy and polypectomy in reducing the incidence of rectal cancer. Cancer 1974; 34: 936-39 (Suppl.).

  36. Golub RW, Kerner BA, Wise WE, Meesig DM, Hartmann RF, Khanduja KS. Colonoscopic bowel preparations – which one? A blinded, prospective, randomized trial. Dis Colon Rectum 1995, 38:594-9.

  37. Grimaud JC, Viviand X, Quinio B. Propofol anaesthesia for colonoscopy: comparison of manual adminstration with target control infusion (TCI) – Abstract. Gastroenterology 1995, 108: A16.

  38. Habr-Gama A, Nahas SC, Calache JE, Sousa Jr. AHS, Alves PRA, Araujo SEA, Bringel RWA. Preparo intestinal para colonoscopia: solução de manitol vs solução de fosfato de sódio. Estudo prospectivo e randomizado. Rev bras Colo-Procto 1998, 18 (supl.1): 42.

  39. Habr-Gama A, Teixeira MG, Alves PRA, Ventura TCM, Gama-Rodrgues J. Emprego de solução de manitol a 10% no preparo do intestino grosso para colonoscopia e cirurgia. Rev Hosp Clín Fac Med S Paulo 1981, 36:239-43.

  40. Habr-Gama A, Waye JD. Complications and hazards of gastrointestinal endoscopy. World J Surg 1989, 13: 193-201.

  41. Haskell LP. Hypocalcemic tetany induced by hypertonic-phosphate enema. Lancet 1985, 2:1433.

  42. Herman LL, Kirtz RC, McKee KY, Sun M, Thaler HT, Winawer SJ. Risk factors associated with vasovagal reactions. Gastrointest Endosc 1990, 39: 388-91.

  43. Herrera L. Photodynamic therapy for colorectal neoplasia. Seminars Colon Rectal Surg 1993; 3:57-61.

  44. Huynh T, Vanner S, Paterson W. Safety profile of 5-h oral sodium phosphate regimen for colonoscopy cleansing: lack of clinically significant hypocalcemia or hypovolemia. Am J Gastroenterol 1995, 90: 104-7.

  45. Iber FL, Livak A, Kruss DM. Apnea and cardiopulmonary arrest during and after endoscopy. J Clin Gastroenterol 1992, 14:109-13.

  46. Jaffe PE, Fennerty, MB, Sampliner RE, Hixson LJ. Preventing hypoxemia during colonoscopy. A randomized controlled trial of supplemental oxygen. J Clin Gastroenterol 1992, 14:114-6.

  47. Keeffe E, O’Connor K. ASGE survey of endoscopic sedation and monitoring practices. Gastrointest Endosc 1990, 36:S13-18 (suppl.)

  48. Kiefhaber P, Huber F, Kiefhaber K. Palliative and pre-operative endoscopic neodymium:YAG laser treatment of colorectal carcinoma. Endoscopy 1987; 19:43-6.

  49. Kostash MA, Johnston R, Bailey RJ. Sedation for colonoscopy: a double-blind comparison of diazepam, midazolam and propofol. Can J Anaesth 1992, 39:A124.

  50. Laine L, Cohen H. The prognostic value of endoscopic findings in patients with major gastrointestinal hemorrhage. Gastroenterology 1992, 102: 314.

  51. Lazzaroni M, Bianchi Porro G. Preparation, premedication and surveillance. Endoscopy 1996, 28:6-12.

  52. Lee JG, Krucoff MW, Brazer SR. Periprocedural myocardial ischemia in patients with severe symptomatic coronary artery disease undergoing endoscopy: prevalence and risk factors. Am Med 1995, 99:270-5.

  53. LeFrock JL, Ellis CA, Turchik JB, Weinstein L. Transient bacteremia associated with sigmoidscopy. N Engl J Med 1973; 289:467-9.

  54. Lewis BS, Sclien RD, Waye JD. Diazepam versus midazolam (versed) in outpatient colonoscopy: a double-blind randomized study. Gastrointest Endosc 1989, 35: 33-6.

  55. Lo AY, Beaton HL. Selective management of colonoscopic perforation. J Am Coll Surg 1994; 179:333-6.

  56. Luchette FA, Doerr RJ, Kelly K, Kulaylat M, Stephan RM, Hassett JM. Colonoscopic impaction in left colon strictures resulting in right colon pneumatic perforation. Surg Endosc 1992, 6:273-6.

  57. Luna LL, Junqueira DP, Luna RA. Complicações nas polipectomias de cólon. In: Quilici FA, ed. Colonoscopia, São Paulo, Lemos Editorial, 2000, 299.

  58. MacRae FA, Tan KG, Wiliams CB. Towards safer colonscopy: a report on the complications of 5,000 diagnostic or therapeutic colonoscopies. Gut 1983; 24:376-9.

  59. Mathus-Vliegen EMH, Tytgat GNJ. Laser ablation and palliation in colorectal malignancy: results of a multicenter inquiry. Gastrointest Endosc 1986; 32:393-6.

  60. Matter SE, Rice PS, Campbell DR. Colonic lavage solutions: plain versus flavored. Am J Gastroenterol 1993, 88:49-52.

  61. McCloy R. Asleep on the job: sedation and monitoring during endoscopy. Scand J Gastroenterol 1992, 192:97-101 (suppl.).

  62. McConnell TR. Fatal hypocalcemia from phosphate absorption from laxative preparation. JAMA 1971, 216: 147-8.

  63. Muscarella LF. Instrument design and cross-infection. AORN J 1998; 67: 552-3.

  64. Nahas SC, Alves PRA, Araujo SEA, Sousa Jr AHS, Sobrado Jr CW, Nahas CS, Habr-Gama A, Pinotti HW. Emprego da colonoscopia como método diagnóstico e terapêutico das doenças do intestino grosso: resultados observados em 1.715 exames. Rev Hosp Clín Fac Med S Paulo 1998, 53: 117-21.

  65. Nahas SC, Bringel RWA, Sobrado Jr CWS, Nahas CSR, Borba MR, Araujo SEA, Habr-Gama A. Diagnostic colonoscopy. Arq Gastroenterol 1999, 36: 72-6.

  66. Nemeh WW, Ranzinger MR, Dutro JA. Mid-ileal perforation secondary to colonoscopy. Am Surg 1994, 60:228-9.

  67. Orsoni P, Berdah S, Verrier C, Caamano A, Sastre B, Boutboul R, Grimaud JC, Picaud R. Colonic perforation due to colonoscopy: a retrospective study of 48 cases. Endoscopy 1997, 29:160-4.

  68. Paul AB, Griffiths JMT. safety of fiberoptic endoscopy. Analysis of cardiorespiratory events (letter). Br J Surg 1993, 80:263.

  69. Plum F. Physiologic reflex (vasovagal) syncope. In: Wyngaarden JB, Smith LH, Bennett JC. Cecil Textbook of Medicine, W.B. Saunders, Philadelphia, 1992, p.2061.

  70. Qizilbah A, Castelli M, Seaton T. Post-colonoscopy chemical proctitis. Lab Invest 1986, 54:51A.

  71. Ragins H, Shinya H, Wolff WI. The explosive potencial of colonic gas during colonoscopic electrosurgical polipectomy. Sur Gynecol Obstet 1974, 138: 554.

  72. Raijman I, Siemens M, Marcon N.Use of an expandable Ultraflex stent in the treatment of malignant rectal stricture. Endoscopy 1995; 27: 273-6.

  73. Reddy JC, Zwiren GT. Enema-induced hypocalcemia and hyperphosphatemia leading to cardiac arrest during induction of anesthesia in an outpatient surgery center. Anesthesiology 1983, 59: 578-9.

  74. Regula J, MacRobert AJ, Gorchein A. Photosensitisation and photodynamic therapy of oesophageal, duodenal, and colorectal tumors using 5 aminolevulinic acid induced protoporphyrin IX: a pilot study. Gut 1995; 36:67-75.

  75. Reissman P, Durst AL. Splenic hematoma. A rare complication of colonoscopy. Surg Endosc 1998, 12:154-5.

  76. Rey JF, Romanczyk, Greff M. Metal stents for palliation of rectal carcinoma: a preliminary report on 12 patients. Endoscopy 1995; 27: 501-4.

  77. Rex DK, Johnson DA, Lieberman DA, Burt RW, Sonnenberg A. Colorectal cancer prevention 2000: screening recommendations of the American College of Gastroenterology. Am J Gastroenterol 2000; 95: 868-77.

  78. Rhodes JB, Engstrom J, Stone KF. Metoclopramide reduces the distress associated with cleansing by an oral electrolyte overload. Gastrointest Endosc 1978, 24: 162-3.

  79. Rings EHHM, Mulder CJJ, Tygat GNJ. The effect of bisacodyl on whole-gut irrigation in preparation for colonoscopy. Endoscopy 1989, 21:172-3.

  80. Saida Y, Sumiyama Y, Nagao J, Takase M. Stent endoprosthesis for obstructing colorectal cancers. Dis Colon Rectum 1996; 39:552-5.

  81. Saunders MP. Colonoscope incarceration within an inguinal hernia: a cautionary tale. Br J Clin Pract 1995, 49:157-8.

  82. Schmidt G, Borsch G, Wegener M. Subcutaneous emphysema and pneumothorax complicating colonoscopy. Dis Colon rectum 1986, 29: 136-8.

  83. Schrock TR. Complications of gastrointestinal endoscopy. In: Sleisenger MH, Fordtran JS, eds. Gastrointestinal Disease: Pathophysiology, Diagnosis, Management, 4th ed, Philadelphia: WB Saunders, 1989; vol 1:216-22.

  84. Schultz SM, Lee JG, Schmitt CM. Patient satisfaction with conscious sedation for endoscopy (letter). Gastrointest Endosc 1994, 40: 119-20.

  85. Schulze S, Lyng KM. Palliation of rectosigmoid neoplasms with Nd:YAG laser treatment. Dis Colon Rectum 1994; 37: 882-4.

  86. Simon IB, Lewis RJ, Satava RM. A safe method for sedating and monitoring patients for upper and lower gastrointestinal endoscopy. Am Surg 1991, 57: 219-21.

  87. Standards Task Force, American Society of Colon and Rectal Surgeons: Practice parameters for antibiotic prophylaxis – supporting documentation. Dis Colon Rectum 1992, 35: 278-85.

  88. Thompson AM, Park KG, Kerr F. Safety of fiberoptic endoscopy: an analysis of cardiorrespiratopy events. Br J Surg 1992, 79:1046-9.

  89. Thornton JR, Losowsky MS . Septicaemia after colonoscopy in patients with cirrhosis. Gut 1991, 32:450-1.

  90. Ure T, Dehghan K, Vernava AM 3rd, Longo WE, Andrus CA, Daniel GL. Colonoscopy in the elderly. Low risk, high yield. Surg Endosc 1995, 9:505-8.

  91. Vandermeer J, Van Wijk W, Thompson J. Efficacy of antibiotic prophylaxis for prevention of native-valve endocarditis. Lancet 1992, 339: 135-9.

  92. Vanner SJ, MacDonald PH, Paterson WG, Prentice RS, Da Costa LR, Beck IT. A randomized, prospective trial comparing oral sodium phosphate with standard polyethylene glycol-based lavage solution (Golytely) in the preparation of patients for colonoscopy. Am J Gastroenterol 1990, 85: 422-7.

  93. Velez MA, Riff DS, Mule JM. Laparoscopic repair of a colonoscopic perforation. Surg Endosc 1997, 11:387-9.

  94. Vukasin P, Weston LA, Beart RW. Oral fleet phospho-soda laxative-induced hyperphosphatemia and hypocalcemic tetany in and adult: report of a case. Dis Colon Rectum 1997, 40:479-9.

  95. Walsh RM, Ackroyd FW, Shellito PC. Endoscopic resection of large sessile colorectal polyps. Gastrointest Endosc 1992; 38:303-9.

  96. Waye JD. Management of complications of colonoscopic polypectomy. Gastroenterologist 1993; 1:1158-64.

  97. Waye JD, Kahn O, Auerbach ME. Complications of colonoscopy and flexible sigmoidoscopy. Gastrointest Endosc Clin North Am 1996, 6 (2):343-77.

  98. Waye JD, Lewis BS, Yessayan S. Colonoscopy: a prospective report of complications. J Clin Gastroenterol 1992, 15:347-51.

  99. West AB, Kuan SF, Bennick M, Lagarde S. Glutaraldehyde colitis following endoscopy: clinical and pathological features and investigation of an outbreak. Gastroenterology 1995, 108:1250-5.

  100. Weston AP, Campbell D. Diminutive colonic polyps: histopathology, spatial distribution, concomitant significant lesions and treatment complication. Am J Gastroenterol 1995; 90:24-28.

  101. Wheeldon NM, Grundman MJ. Ischemic colitis as a complication of colonoscopy. Brit Med J 1990, 301:1080-1.

  102. Wilking N, Petrelli NJ, Herrera-Ornelllas L. A comparison of the 25-cm proctosigmoidoscope with the 65-cm flexible endoscope in the screening of patients for colorectal carcinoma. Cancer 1986; 5:669-71.

  103. Zissin R, Gayer G, Maor-Kendler Y. CT findings of glutaraldehyde colitis: a report of two cases. Clin Radiol 1999, 54:123-5.

bottom of page