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É importante uma segunda opinião ao ser diagnosticado com câncer?

É importante uma segunda opinião ao ser diagnosticado com câncer?

Um diagnóstico de câncer nunca é uma notícia fácil de ser recebida. Dada a gravidade de alguns casos, na maioria dos casos os pacientes procuram outras opiniões para sanar dúvidas e até mesmo certificar-se de que o resultado está correto.

Diagnosticar qualquer doença, independente da gravidade, nunca é uma tarefa simples. São muitas as questões e fatores a serem considerados, uma vez que diferentes doenças podem trazer sintomas extremamente semelhantes.

Considerando tudo isso, o quão importante, então, é procurar uma segunda opinião ao diagnosticado o câncer?





O que o especialista deve fazer?


Primeiro, devemos salientar que a busca por uma segunda opinião é um direito concedido a todo paciente, além de completamente justificável diante dessa específica condição que pode ameaçar sua vida.

Na maioria das vezes, não é nem ao menos uma questão de afinidade ou confiança entre paciente e oncologista ou cirurgião. Está muito mais ligado à gravidade do diagnóstico em si e não à credibilidade do profissional.

Portanto, na posição do especialista, o mais importante a ser feito é justamente incentivar a buscar por essa segunda opinião. É essencial compreender a delicadeza de todo esse processo para o paciente diagnosticado.

Nem sempre essa busca pela opinião de um segundo profissional serve para articular uma mudança radical de estratégia de tratamento. A segunda opinião, muitas vezes, é útil para alicerçar ainda mais a confiança no tratamento e bons resultados do primeiro profissional.

Existe também outra questão: a dúvida. Ao optar por não procurar uma segunda opinião, o paciente pode se ver repleto de novas dúvidas. "E se eu tivesse tido um tratamento diferente? Um outro médico traria uma opção melhor?"

Tais fatores atingem psicologicamente a pessoa, o que também pode afetar negativamente todo o tratamento. Como podem ocorrer dúvidas, a obtenção de uma segunda opinião com certeza ajuda também psicologicamente esse processo de diagnóstico.

Existem também casos mais diretos onde há dúvidas quanto à credibilidade do profissional. Dúvidas sobre procedimento, experiência do profissional com o determinado diagnóstico ou mesmo creditação são alertas e devem ser levados a sério.

Também existe a questão dos diagnósticos raros. Naturalmente, estes, acima de tudo, exigem outras opiniões que possam conferir melhor aprofundamento de caso. A experiência individual do médico nem sempre basta em casos assim.

Em resumo


Obter uma segunda opinião não é nenhum tabu. Pelo contrário, é até algo bem simples e aconselhável. É algo tão corriqueiro que muitas seguradoras e operadoras de plano de saúde já oferecem e até cobrem esse serviço.

Certamente, o paciente pode trazer sua própria indicação de médico, talvez indicados por parentes e amigos que já tiveram alguma experiência com o mesmo. Diante disso, qual a melhor postura do profissional da saúde diante de um pedido de segunda opinião?

O melhor é indicar um caminho. Se o paciente não tiver ideia ainda de quem procurar, é indicado que no próprio especialista ofereça os seus contatos, destacando sempre a relevância dos profissionais para o seu caso específico.

Assim, fica ainda mais claro que o especialista atua a favor do melhor diagnóstico, tratamento e condução para o seu paciente, reforçando o elo de confiança entre eles. Novamente, é bom ressaltar que essa não é uma notícia fácil de receber. Onde for possível facilitar o processo, isso deve ser feito.

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